O que é o Xicarangoma?

Vivemos em um mundo que nos ensinou a esquecer: esquecer do corpo, dos ciclos, da escuta, da espiritualidade que atravessa o cotidiano, da força que existe em pertencer.
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As tecnologias ancestrais — como o canto, a roda, a reza, a dança, o tambor — nos devolvem o que o tempo, o racismo e a modernidade tentaram apagar.
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São saberes que não cabem nos livros, mas vivem nos gestos, nos corpos e nas comunidades.
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Elas ensinam cura, presença, escuta e reconexão com aquilo que é essencial.

Resgatar essas tecnologias é lembrar que há inteligência no sentir.

É reconhecer que desenvolvimento humano também passa por ancestralidade.

É transformar a forma como vivemos, nos relacionamos e lideramos.

Mais do que um curso, o Xicarangoma é uma vivência prática e profunda com tecnologias ancestrais afro-brasileiras e indígenas, como capoeira angola, samba de roda, rodas de tambor, cantigas e rezas que ativam corpo, emoção e ancestralidade como caminhos de cura, consciência e transformação.

Você vai mergulhar em saberes que se traduzem em autoconhecimento, saúde emocional e ação antirracista.

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O que você vai vivenciar?

- Tecnologias Ancestrais na prática
   Capoeira angola, samba de roda, tambores, cantos e rezas.

- Rodas de Diálogo
‍   Conversas profundas sobre identidade, racismo, ancestralidade e cura emocional.

- Expressão e Corpo em Movimento
   Um espaço para reconectar-se com sua história e sentir-se inteiro novamente.

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Por que participar?

Para reconectar-se com suas raízes e transformar sua relação com o mundo.

Para fortalecer sua identidade através do corpo, da música e da ancestralidade.

Para ser parte ativa na luta antirracista de forma viva, experiencial e transformadora.

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Para quem é?

- Educadores, gestores e profissionais engajados com diversidade e inclusão.
- Pessoas buscando reconexão com suas raízes culturais.
- Quem deseja transformar positivamente seu ambiente de trabalho e relações sociais.

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Por que vivenciar as tecnologias ancestrais?

As tecnologias ancestrais não estão nos manuais — estão nos corpos, nas danças, nas rodas, nas ervas e na oralidade. São saberes vivos que resistiram ao apagamento e sustentam a continuidade da vida até aqui.

Reconectar-se com esses saberes é curar a fragmentação entre corpo, mente, emoção e espiritualidade. É lembrar o que fomos ensinados a esquecer: que somos inteiros e parte dos ciclos da natureza.

Valorizar esses conhecimentos é também um ato político. É enfrentar o racismo epistêmico e reconhecer a força das culturas que estruturaram este país.

Essas tecnologias transformam nossa forma de viver e liderar. Elas ativam o corpo como ferramenta de presença, o coletivo como força, a escuta como liderança, e o tempo certo como sabedoria.

E o mais importante: elas estão vivas.

Quando você entra em uma vivência como o Xicarangoma, não está apenas aprendendo — está se permitindo ser atravessado por algo profundo, ancestral e presente.

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“Tecnologias ancestrais são caminhos de cura, reconexão e transformação. Devolvem o poder das nossas histórias e criam comunidades mais empáticas.”

^{Raphael Salustiano}

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Contribuição coletiva

‍Comida também é cura, presença e pertencimentoNo Xicarangoma, a partilha de alimentos é parte essencial da vivência.

Pedimos que cada participante leve um prato de comida para compartilhar.

Não é apenas um lanche coletivo — é um ritual vivo de ancestralidade, cuidado e comunidade. Nas tradições afro-brasileiras, a comida é mais do que alimento. Ela é:

- Tecnologia ancestral de cura e equilíbrio, que nutre corpo, alma e espírito;
- Oferenda simbólica, que honra os ciclos da natureza e os ensinamentos dos ancestrais;
- Expressão de afeto e solidariedade, onde cada gesto de preparo carrega intenção e presença;
- Convite ao pertencimento, onde todos contribuem e todos são acolhidos.

Ao levar um prato, você se torna parte desse campo coletivo de escuta, acolhimento e transformação.

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